Dia 3: Deus limpa a videira

Francisco nos diz…

Há situações, estilos e opções que revelam-se símbolos de secura e de morte. Quando isso ocorre? Não podem seguir interrompendo o fluxo da seiva que alimenta e dá vida! O Veneno da mentira, do ocultamento, da manipulação e do abuso do Povo de Deus, dos mais inocentes, especialmente dos idosos e das crianças, não pode caber em nossas comunidades. Quando um consagrado, uma consagrada, uma comunidade, uma instituição, uma paróquia ou o que quer que seja, opta por esse estilo, é como uma rama seca: nos sentemos para esperar, pois é uma questão de tempo para que o Senhor venha cortá-la. São ramas que decidiram secar-se e que Deus nos manda podar.

Mas Deus não somente corta; a alegoria segue dizendo que Deus limpa a videira de suas imperfeições. Tão linda é a poda; dói, mas é linda. A promessa é de que daremos fruto, e em abundância, como o grão de trigo, se formos capazes de nos entregarmos, de doar a vida livremente.
Em nossos Santos e Beatos jesuítas temos exemplos contundentes de que é possível dar frutos, e em abundância, como o grão de trigo, se formos capazes de nos entregarmos, de doar a vida generosa e livremente.

A boa notícia é que Ele está disposto a nos limpar e purificar. A boa notícia é que não estamos terminados, pois estamos em processo de criação; que como bons discípulos, estamos a caminho. Como Jesus vai cortando os elementos de morte que se aninham em nossa vida e distorcem o chamado? Simples, convidando-nos a permanecer n’Ele.

Provocações

1. Como, ao longo de minha história, Deus veio purificando minhas imperfeições?
2. Quais situações, estilos e opções revelam-me hoje símbolos de secura e de morte, em minha vida religiosa?
3. Hoje, como Deus está me chamando a permanecer n’Ele?
3 Adaptação e trechos das palavras do Papa Francisco no encontro com sacerdotes, religiosos, consagrados, seminaristas, ocorrido em Medellín, em 9 de setembro de 2017.

Preces

Elevemos a Deus nossa súplica e respondamos, a cada intenção, dizendo:

R/. Limpa, Senhor, nossas imperfeições, para que possamos dar frutos em abundância.

– Para proclamar o evangelho com amor, pobreza e humildade, dispostos a toda classe de trabalhos e sendo capazes de aceitar a morte, e a morte de cruz. R/.
– Para que os ídolos deste mundo – dinheiro, prazer, prestígio e poder- sejam denunciados profeticamente por homens e mulheres que são consagrados na pobreza, castidade e obediência, purificados de todo egoísmo e entregues à pessoa e obra de Jesus. R/.
– Para destruir a obra do egoísmo do homem e para proclamar a possibilidade evangélica da fraternidade universal, baseada na participação, na união e no serviço ao próximo. R/.
– Para que, como companheiros que se congregaram sob a mesma bandeira da cruz, em fidelidade ao enviado de Cristo, construamos um mundo mais humano e mais divino, entregando-nos totalmente ao serviço da fé e à promoção da justiça. R/.
Tu, Senhor, que encaminhou a tantos filhos seus pelo seguimento de Jesus, pobre e humilde; ajuda-nos a permanecer fiéis à nossa vocação e a percorrer o caminho que nos conduz a ti. Por Jesus Cristo Senhor Nosso. Amém. R/.

Oração final

Pai Eterno, nós, sucessores daquele punhado de homens, que foram os primeiros companheiros de Jesus, repetimos, em nossa vez, a mesma súplica de sermos postos com teu filho e de servir sob a insígnia da cruz. Nos oferecemos a ti, desde o mais profundo do nosso ser, dizendo: Tomai, Senhor e recebei toda a minha liberdade, a minha memória também. O meu entendimento e toda a minha vontade. Tudo que tenho e possuo, vós me destes com amor. Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo; disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade. Dai-me somente o vosso amor, a vossa graça. Isso me basta, nada mais quero pedir. Amém.


Oração: Província dos Jesuítas da Colômbia | Tradução: Centro MAGIS Anchietanum

Clique aqui para acessar o Roteiro de Oração pelas Vocações Jesuítas completo.

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